domingo, 6 de novembro de 2011

É nosso.

Há coisas que estão destinadas a ser. Encontrámos amor onde ninguém o via. Eramos duas pessoas independentes, que faziam o que queriam. Tornámo-nos duas pessoas independentes de outra forma, a precisarmos um do outro. Não posso negar que por vezes vejo-te como gostaria que fosses e sei que isso magoa-te. Mas também não te posso deixar se tu não o quiseres e por isso discutimos, choramos, vivemos este amor de forma tão intensa que nenhum de nós sabe explicá-lo. Nós sabemo-lo, ninguém sente como e por nós. Merecemos um elogio ao nosso amor.
Amor puro, amor cego, amor estúpido, amor doente, amor verdadeiro. Não somos nenhum casal que se apaixonou por acaso, que se vê em dias marcados e que não se preocupa, não somos nenhum casal para as horas mortas e que passeia porque parece bem. Não somos nenhum casal que só precisa um do outro nos momentos maus e que não partilha felicidade. O nosso amor tem romance, tem chocolate e flores, tem abraços, gritos e discussões feias. E por isso é que o nosso amor não é para ser compreendido nem muito menos para ser um mar de rosas. É para nos levar ao céu e ter o inferno aberto quando for preciso. Nem sempre nos sentimos amados com sentimentos agradáveis, as lágrimas e o sofrimento por vezes fazem-nos achar capazes de sentir outros sentimentos que nenhum outro conseguirá sentir. O meu amor por ti é isto, o meu amor por ti acompanha-me todos os dias, a todas as horas e minutos, mesmo quando tu não estás e faz-me sentir emoções para além do explicado.
Há coisas que estão mesmo destinadas a ser. Obrigada por sermos assim.

"Enquanto ligar, discutir e provocar tens a certeza que ainda me importo. Preocupa-te caso contrário, se me silenciar."

domingo, 21 de agosto de 2011

:)

Trying to find the magic
Trying to write a classic
Don't you know, don't you know, don't you know?
Waste-bin full of paper
Clever rhymes, see you later
These words are my own
From my heart flown
- " I love you, I love you, I love you, I love you " -
There's no other way
To better say
I love you, I love you...

Nothing I write is ever good enough.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Mais Um Mês

Amo-te como alguém espera pelo amor durante anos. Amo-te como alguém anseia amar e não sabe como. Porque o amor que sinto por ti liberta-me. Não sei o que fizeste, mas não me arrependo de me ter apaixonado por ti.
 
 
Baby Boy you stay on my mind
For feel my fantasies
I think about you all the time
I see you in my dreams
Baby Boy not a day goes by without my fantasy
I think about you all the time I see you in my dreams
Baby Boy - Beyoncé

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Carpe Diem

Apetece-me, incontestávelmente, dizer muitas coisas, viver muitas coisas. Apetece-me fazer coisas fora do normal e extravagantes. Alguém que me agarre na mão e me leve daqui. Que me mostre coisas impressionantes e comoventes. Inesquecíveis. A vida é tão curta e eu já vivi um 1/4 dela. Sinto-me com escassos acontecimentos anormais e surpreendentes para contar.
Desejo fortemente viver a minha vida com intensidade.


“O amor serve para voar por cima das coisas más. O amor transforma os homens em heróis e as mulheres em fadas. E o meu amor por ti dá-me asas para sonhar, arriscar, descobrir, rir, sentir…”
“… eu precisava de ouvir a tua voz e tu a minha, tínhamos uma sede imensa de nos conhecermos melhor, de nos apoiarmos e nos entendermos, de sentirmos que tudo o que tínhamos intuído  era verdade e se confirmava: a familiaridade, a proximidade sem esforço, a confiança um no outro, a capacidade para sonhar juntos, uma coisa que nenhum de nós sabia o que seria, mas que ambos acreditámos como se vivêssemos outra vez o nosso primeiro amor.”
“Sempre acreditei que andar de mão dada é um dos gestos mais íntimos que pode existir entre um homem e uma mulher.” “Caminhar ao lado de alguém de mão dada é das melhores sensações do mundo, não achas? É um gesto tão inevitável e natural que se torna impossível de fabricar. Tal como os abraços, não há abraços inventados; ou se dão com todo o corpo e de coração aberto, ou então morrem antes dos braços se abrirem. Porque as mãos dadas e os abraços são manifestações de afecto puro…”
“Se me conhecesses um pouco melhor, saberias que quando gosto de uma pessoa, não descuro o mais pequeno gesto com a qual a possa ajudar, mimar e proteger. Acredito que o amor, nas suas variadas formas, se manifesta nos mais pequenos gestos.”
“Quando um homem ama uma mulher, esse amor cega-o. Só pensa no momento presente, aqui e agora. Quando uma mulher se apaixona por um homem, pensa sempre no futuro. Agora e sempre. (…) Quando te conheci e percebi que podias fazer parte da minha vida, imaginei-te dentro dela para sempre. Tu olhaste-me e desejaste-me sem pensar no futuro, porque o futuro é muito mais fácil para as mulheres do que para os homens.”
Diário da Tua Ausência - Margarida Rebelo Pinto

domingo, 12 de junho de 2011

Someone like you

Quem disse que não havia contos perfeitos com fadinhas e cavalos brancos e principes encantados? Concerteza não sabia o que dizia. Concerteza não sabia acreditar. Concerteza não era eu.
Porque eu sei o que digo, acredito e tenho o meu próprio conto encantado. Não é um sonho, não é uma ilusão. Eu consigo sentir, eu consigo sentir para além do coração a bater forte, consigo saber com certezas, eu consigo amar.

Sabes o que gosto mais? Quando sinto orgulho de ti e quando sinto orgulho de nós. Quando olho para ti sem te dizer nada, quando me dás a mão para saber que estás ali comigo, quando me acordas ligeiramente porque me abraças, quando vens ter comigo para resolvermos as nossas zangas, quando mostras que tens mais maturidade que eu.
Já contei cinco caras tuas diferentes. Quando estás a dormir, quando estás a pensar, quando estás triste, quando estás orgulhoso e quando sentes que estás mesmo apaixonado. E tens uma constante posição quando estás em pé. É bom observar-te. Juro-te que quero descobrir mais. Juro-te que quero te conhecer como eu me conheço. Juro-te que um dia poderei descrever-te todo. E juro-te que não há sorriso mais perfeito que o teu.
O que não nos mata, fortalece-nos. Já diz o ditado. Desculpa-me. Desculpa o meu mau feitio, os meus amuos e a minha insegurança. Sei que não me conheces ao ponto de saber os meus pontos fracos. O meu pior ponto franco é a fragilidade, sou a pessoa mais frágil que conheces. Tenho um saquinho infinito dentro de mim de lágrimas sempre prontas a sair com um simples gesto ou palavra. Em contrapartida, a minha fragilidade ajuda-me a ser igualmente feliz com pequenos pormenores. Ama-me, basta.
Não sei o que pode acontecer amanhã, mas hoje amo-te e sei que quero partilhar a minha vida contigo.

P.s.: Não sei o teu ponto fraco. Uma coisa a descobrir.

Feels like I have always known you
And I swear I dreamt about you
All those endless nights I was alone
It's like I've spent forever searching
Now I know that it was worth it
With you it feels like I am finally home

I thought I could resist you
I thought that I was strong
Somehow you were different from what I've known
I didn't see you coming
You took me by surprise and
You stole my heart before I could say no

My everything to you

That's how much I love you
That's how much I need you
 
You completely know the power that you have
The only one that makes me laugh
 
I love you beyond the reason.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

DFSS

O teatro acabou. As cortinas fecharam.  Durou até as pessoas se fartarem, até as personagens não poderem mais representar.Foi um bom espectáculo. Foi uma boa peça de drama. Mas acabou.

Fechei uma etapa da minha vida, abri outra que não tem espaço para o passado, que não permite erros, que não permite falhas, que não permite infelicidade e espera por algo inexistente. Que não permite mentiras nem desamor. Posso estar a atirar-me de cabeça para algo desconhecido, mas sinto melhor do que alguma vez pude sentir. Isto pelo menos sei que é verdade. Há tempo para nós, conversas sinceras e honestas, cumplicidade, risos muitos risos, compreensão, olhares sinceros, silêncios perfeitos, privacidade, palavras com acções, há amor.
Foi a primeira pessoa que não falei de ti nem sinto vontade de tal. Ele faz tudo o que não fizeste, ele faz o que pode e o que não pode. Não se importa de dizer que é a primeira vez na vida que se apaixona por alguém e diz amo-te a mim e só a mim. Ele protege-me e eu pela primeira vez sinto a necessidade de estar com ele, não contigo. Larguei-te, era o que querias não era? Dá uma boa hipotese ao teu namoro. Eu quero dar ao meu sem ter o teu fantasma. Sem fazer o mesmo que me fizeste a mim.
Quero centrar forças só nele, viver um dia de cada vez, que valem por mil como tem acontecido.
E sabes uma coisa? Reneguei-o duas vezes. E ele conquistou-me duma tal forma que nunca pensei que o pudesse fazer. Ele surpreende-me todos os dias, conversa comigo e fica tardes a ouvir-me sem desviar o olhar. Fica feliz quando me vê e diz sinceramente nunca se ter sentido assim.
Será o teu karma a funcionar? Espero que o meu não funcione neste momento, com ele. Porque estou feliz. Porque agora é nele que penso todas as noites e dou a mão sem vergonha que alguém veja. Porque é ele, por mais estranho que pareça, que digo com todo o orgulho que é o meu namorado. E ele pode dizer, pessoalmente, todos os dias, que sou linda.

- "É a primeira vez que estou realmente apaixonado, que sei o que é o amor. (...) E tu?"
- "Já amei, mas não com a maturidade que tenho hoje, com que te amo a ti."

seissemanas.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Vou ouvir Beyoncé e Katy Perry, tirem-me os fones quando ela sair!

Esta casa tinha o melhor ambiente que alguma vez uma pessoa pode imaginar. Fizemos duma casa de estudantes um lar com uma família. Fizemos a nossa própria organização e o ambiente era inigualavel. Todas diferentes mas tão parecidas. Nenhuma de curso igual ou se quer parecido, mas todas nos damos muito bem e completamo-nos. Posso até confessar que nunca pensei em ter um ambiente de casa tão bom depois duma experiência má antiga.
Tudo o que construimos até aqui é inquebravel mas hoje senti uma pontada de que a nossa colega de casa nova nos vai estragar tudo. Ela é má, destabilizadora, mais velha, nazi, conservadora e nariz empinado. Não a quero cá, não quero mais vê-la. Tenho alergia dela e o meu nome não soa bem quando ela me chama. Ela não sai, não canta, não grita, não salta, não suja, não fala, não sorri, não bebe, não se diverte e não tem boa aura. Por este caminho as nossas festas vão deixar de existir, os nossos momentos de loucura e ternura vão deixar de existir. A nossa casa vai parecer uma casa e não um lar.

Tenho outro desejo a pedir: expulsem-na desta casa.

P.s.: Já agora acho que ela me rogou uma praga, estou tão mal disposta e recuso-me a aceitar que seja do vinho rasca de ontem, da nossa (talvez!) última festa.

P.s. 2: Gosto mesmo muito das minhas meninas e quero viver com elas em paz, só com elas.

"You’ve got opinions, man (GIRL)
We’re all entitled to ‘em, but I never asked
So let me thank you for your time, and try not to waste anymore of mine
And get out of here fast
Who cares if you disagree?
You are not me
Who made you king of anything?
So you dare tell me who to be?
Who died and made you king of anything?

Let me hold your crown, babe."

terça-feira, 1 de março de 2011

Houve Festa!

Não podia ter desejado melhor para passar a minha meia-noite no passado dia 25 de Fevereiro. O mais engraçado? Uma dúzia de pessoas bastaram.
Obrigada pelo convivio, pelas músicas dedicadas, pelas gargalhadas, pelos penalties, pela presença e principalmente pelo bolo de aniversário inesperado. Fiz 20 anos rodeada de pessoas que conheço há menos de 2 anos, pessoas maravilhosas que fazem todos os dias serem vividos duma forma mais intensa.

Faltaram umas pessoas mas sei que estavam em pensamento e por isso digo e repito foi um dia/noite perfeitos! Quero mais muito mais. E muito obrigada por cada uma/um ser assim e fazer-me cada dia mais feliz.


"Não sei onde foste, mas EU tenho uma prenda para ti. (...) Estavas com uma imensa plateia de homens à tua volta." Estavam mais pessoas lá. "Era como se fosses só tu, estavam à tua frente 10, depois fui mais eu e reparei mais 5 atrás de mim babados."

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Palha de Aço

Estava muito bem sentada num banco dentro de um dos grandes e maravilhosos pavilhões da minha faculdade à espera duma amiga minha. Passado um instante passaram duas conhecidas que me disseram "Olá". Respondi o mesmo, com um sorriso simpático na cara, quando uma delas fixa o olhar no meu cabelo cortado há uma semana. "O que aconteceu ao teu cabelo?! O teu cabelo fugiu?!". Foi aqui que começou todo o momento que ainda me lembro como se fosse hoje.
Após ela ter perguntado riu-se como uma maluca, num tom de gozo. Por outro lado, eu estava estática com a pergunta e a estupidez da rapariga. Disse-lhe que o tinha cortado. A verdade é que cortei mais de 15 cm de cabelo, mas não justifica a pergunta surreal que ela me fez. Adicionado a minha resposta ainda estava - "Mas digo-te uma coisa, mais vale o cabelo fugir e continuar lindo e brilhante que ter uma palha de aço amarela espetada na cabeça, sem fugir ou mudar." E é verdade, ela tem um cabelo horrivel, amarelo, palha seca que até deve fazer confusão ao mexer.
Levantei-me e ia a caminhar para sair daquele ambiente quando ela diz - "Tu só podias ser mesmo de Cascais, tens mesmo a mania." Deu, sem dúvida, o argumento errado. Viro-me e digo - "O que tu conheces de Cascais deve ser provavelmente o que vês na televisão e não conheces ninguém pessoalmente que comprove o que dizes. Portanto nao podes fazer estereotipos. Mas seguindo a tua lógica, deixa-me fazer-te uma pergunta, és uma drogada?" Via-se o ar intrigante dela, de espanto, de raiva. "Que estupida! Porque dizes isso?". Ora, só fiz a mesma lógica que ela, conheço algumas pessoas de X e outras que já foram a X e apenas oiço dizer que aquilo é só drogados e afins. Pela lógica dela, é o meu estereotipo de X, e ela sendo de lá, é uma drogada. Foi o que lhe expliquei. De repente, vem ela contra mim e dá-me uma estalada e começa a bater-me desenfreadamente.


Ou não, era giro levar porrada mas ainda não tive experiências dessas. Nem a história é real! Só um quarto, visto que o resto é tudo imaginação minha porque até nas histórias que invento gosto de ter razão! O principio é a única parte real desta história. E acabou com o meu desprezo para a rapariga de cabelo amarelo palha de aço.

"O desprezo é a forma mais subtil de vingança."
"Um pouco de desprezo economiza bastante ódio." (Jules Renard)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Be my Valentine or Not!



Hoje só se vê casalinhos e coraçõezinhos e rosinhas vermelhas e tudo muito apaixonado. Não é para menos, é o Dia dos Namorados. Mas sobre isto há muito a dizer.
Para quê ter namorado neste dia se soubermos que ele não é o tal? Se soubermos quando vai chegar o fim? Mais vale no dia anterior, 13 de Fevereiro, fazer uma revisão à casa e vermos o que temos a mais e o que temos a menos. O que temos a menos pedimos de volta, o que temos a mais empacotamos tudo e pomos num molhinho junto à porta. Depois desta tarefa é fácil, basta pegar no telemóvel e mandar mensagem a dizer: "Trás o carregador do meu telemóvel que levaste e vem buscar as tuas coisas." Ele chega e não precisa de muita conversa, põe o carregador em cima da cama e começa a pegar nas suas coisinhas. Se ficar especado a olhar como quem pede conversa de blá blá blá, apenas diz-se: "Queres que te leve à porta?" E assim acaba a vida de presa e começa a verdadeira PARTYYYY, mesmo no dia dos namorados. Cá para mim os solteiros ainda se divertem mais neste dia do que os verdadeiros casais.
Não há arrependimento duma relação, porque sempre aprendemos alguma coisa, nem que seja não voltar a fazer o mesmo erro de ter uma relação meia aberta assim do nada.
Mas aprende-se muito mais, droga, bebidas, aprender a conviver juntos e a até a fazer crepes com chocolate!
Mas bolas quem não gosta de olhar para o lado sem qualquer tipo de culpa?

E assim digo, neste dia dos Namorados que venha os crepes não só com chocolate mas também com morango, com sabor a frutos silvestres e até, com Vodka!
 
 
"Tenho saudades desses dias em que vivi como num sonho, sabendo que a realidade era bem diferente, que na semana a seguir à tua partida iria cair do céu aos trambolhões e o meu lado racional iria começar a pôr tudo em causa."

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Papoila ou ópio?

“O meu passado se calhar tenha sido um erro. E, até, talvez tenha algum arrependimento. Tenho os meus critérios de entrada e saida e só aplico os de saida. Sei a partir de agora que a sabedoria não é tudo. Caimos nos erros ainda mais facilmente.
Acho-me sábia e fora do contexto na actulidade. Cresci rapidamente sem razão. Talvez por aprender e absorver lições de vida. E, talvez esses erros, não foram assim tão maus, mas completamente inconscientes: aventuras para não estar sozinha.
Não fui ensinada a ser a melhor e portanto comporto me exactamente como se fosse o contrário. E não, não sou o contrário: hoje estou requintada, estou madura, quase intocável e imaginável. Como se deve calcular, sou dificil, agora, de conquistar portanto só magoarei, e se algum dia fizer algo fora do normal, uma excepção aliás, será puramente por diversão. Porque na realidade neste mundo é comer ou ser comido e, sem dúvida, sei quanto valem as minhas pernas.”


"O amor cega-nos com toda a sua luz e força. Sabemos que estamos cegos, só nunca sabemos o quanto essa cegueira nos pode afastar da realidade."